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O Rei do Mundo – 1.ª Edição
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O Rei do Mundo – 1.ª Edição

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O Rei do Mundo, René Guénon – 1.ª Edição de 1978

Observações: Sinais de uso, páginas amareladas e com pontos de acidez mas nada que afete a leitura. Miolo em boas condições.

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Porque o Homem está à beira, talvez, do maior acontecimento da sua história milenária, porque pousa já os seus pés no limiar desse admirável Mundo Novo tão celebrado pelos bardos da esperança ou pelas sibilas do futuro, é hoje possível dizerem-se certas coisas. Coisas espantosas, sem dúvida, mas que, por si só, saneiam tantas soluções de continuidade no processo evolutivo e desenrolam o indispensável «fio de ariadne» no labirinto de tantos factos abstrusos, até agora inexplicáveis.

Desde sempre certos mistérios passíveis de serem profanados com a sua revelação pública, apenas se sussurravam aos ouvidos de alguns raros privilegiados, e ainda que inscritos a letras de fogo nas páginas dos livros sagrados de todas as tradições, o seu sentido permanecia velado aos profanos, pois que só o espírito é vivo debaixo da letra que mata.

O mistério do Rei do Mundo fora já aflorado, modernamente, com Saint-Yves d'AI-veydre, com Ossendowski, com Rivière e alguns outros conspícuos autores, e o livro «A Terra Oca», de Raymond Bernard, tece uma série de considerações, as mais oportunas, acerca desse reino subterrâneo, morada dos homens perfeitos, o mundo de Agartha e a sua capital, a misteriosa cidade de Shamballah, sede do Rei do Mundo.

O ilustre cabalista René Guénon (que teve por Mestre um famoso Rabino) oferece-nos um conspecto geral dos transcendentes problemas que se referem a Agartha e ao Rei do Mundo, e um dado ressalta, em definitivo, desta obra extraordinária de erudição, ainda que perfeitamente assimilável: o da existência duma tradição inequívoca, no espaço e no tempo, constituída peio testemunho colectivo e que se radica como prova de consenso universal. Existe uma «Terra Santa», uma «Terra de Salem», protótipo de todas as terras santas e poderoso Centro de irradiação cósmica, centro zelosamente guardado pelas genuínas Confrarias Iniciáticas, de quem a Soberana Ordem dos Templários é exemplo manifesto ao instituir-se como fiel «Guardiã da Terra Santa».

Ora, da identidade e concordância das tradições, ou da sua universalidade, decorre, naturalmente, a ideia da existência duma Fonte Única, original, que expressa, na linguagem hierática de todas as tradições e através dos seus símbolos, lendas e mitos, a realidade dessa misteriosa «Terra Santa» e de seu Chefe Supremo, conhecido na índia como o Jagrat-Dwipa.

Contudo, este Ser Supremo possui outros nomes, 'porque as suas funções são múltiplas e complexas. Assim, como Soberano Oculto dos seres da Terra, é denominado pelos Tibetanos como o Rygden-Djyepo. Como o Senhor Supremo das Ordens Secretas autenticamente iniciáticas, isto é, de âmbito solar, Ele é Melki-Tsedek, pois que todas as Ordens Iniciáticas dimanam duma Ordem primordial, a Ordem de Melki-Tsedek.

Mas Melki-Tsedek, na sua dupla função de Soberano e Pontífice, é na realidade, o fulcro, o alfa e o ómega de toda a evolução em processo em nosso globo, como organizador supremo das instituições humanas, de todas as civilizações, dado que determina os seus biótipos, as suas formas arquetipais. E alguns dirigentes humanos, os que na verdade servem os planos da Ideação Arcânica, são efectivamente expressões, directas ou indirectas, da sua vontade, como Manifestação Ideoplástica do Homem Cósmico que é.

Como o afirma Parasana a Maitri, no Vishnu-Purana: «coroado e exaltado pelos próprios deuses e pelos seres celestes que eternamente honram as suas virtudes excelsas, encontra-se o Mantenedor do Mundo. Ele detém as Forças Cósmicas. Ele torna possível a existência do nosso Globo». Ou, como o ouviu da 'boca do seu Guru o grande místico e erudito Jean Marquês de Rivière, autor da obra «A L'Ombre des Mo-nastères Thibéfains»: «...e agora, meu filho, no silêncio de todas as coisas existe um mistério muito mais profundo que tudo o mais. Sabei que reina sobre a Terra, e muito acima dela, o Lama dos Lamas. Aquele diante do qual o próprio Trachi-Lama se prosterna na maior das reverências. Aquele a quem chamamos o Senhor dos Três Mundos. Mas seu reino terrestre mantém-se oculto à visão dos homens...».

Mas nada melhor do que iniciarmos a leitura atenta do magistral livro de René Guénon. Não há dúvida de que os tempos são chegados. A luz existia conquanto disfarçada sob o alqueire. Ê hora de que comece a iluminar-nos o Caminho e seus mistérios.

Ano: 1978 – 1.ª Edição

Editora: Editorial Minerva, Coleção: Cavalo Branco

Páginas: 131

Observações: Sinais de uso, páginas amareladas e com pontos de acidez mas nada que afete a leitura. Miolo em boas condições.