Sete - O Número da Criação

Nos nossos dias como nas mais diversas civilizações da Antiguidade são praticamente inumeráveis as associações feitas ao número sete. 7 são os dias da semana, cada período lunar dura 7 dias, as notas da escala musical são 7, o arco-íris tem 7 cores, o 7 está igualmente presente em variadíssimos anexins e formas de dizer. Na classificação ptolomaica eram 7 os planetas e 7 os metais que lhes correspondiam. Ao 7.º dia da construção do Mundo, Deus descansou, segundo a Bíblia. No maometanismo o céu e o inferno têm cada um 7 andares. Na China Antiga as festas populares deviam realizar-se ao 7.° dia. Os emblemas de Buda eram 7 e 7 os céus búdicos. Na mitologia, 7 era o número das flautas de Pã, das portas do sol e das cordas da lira de Apoio. Na Grécia Antiga, 7 eram as Hespérides, 7 as portas de Tebas. A tradição hindu atribui 7 raios ao Sol. Entre os Sumérios o 7 era um número sagrado. 7 é a chave do Apocalipse, 7 são os centros subtis do ioga, e ao 7.° dia do mês mandava o culto de Apoio que se fizessem as celebrações. Esta constância do septenário não pode deixar de ser perturbadora, e é na busca da chave do seu simbolismo que o autor deste livro nos propõe que acompanhemos as suas reflexões.

Ano: 1.ª Edição, Dezembro de 1978

Editora: Edições 70, Coleção: Esfinge

Páginas: 213

Observações: Páginas amarelas pelo tempo, alguns sublinhados (não afeta a leitura).