O Ocultismo

No inventário da cultura ocidental, as chamadas «ciências ocultas» não têm só um papel folclórico ou pitoresco: as práticas da magia e feitiçaria, de que subsistem nos nossos dias reminiscências vivas, revelam em análise última a presença de vivências oníricas e fantásticas que são constante das formas de arte, de expressão e de comunicação.

Fenómenos há, por outro lado, que hoje são estudados seriamente por cientistas de várias tendências e ramos do saber; factos mais ou menos comprovados, ou indícios deles, são apontados à perplexidade do homem de hoje, e perante os quais a ciência oficial até agora tem observado uma reserva talvez prudente, mas que tem dado origem a tentativas, mais ou menos sérias e bem alicerçadas, de explicação com base no saber tradicional ou oculto, inacessível por enquanto aos esquemas do nosso espírito racional.

A colecção ESFINGE procurará reunir textos que proporcionem uma visão global, vasta e variada, desta cultura paralela, ou contracultura, cujas origens simbolizam uma parte essencial da aventura humana sobre a Terra. E, lei do eterno retorno, o Cosmos aparece-nos hoje familiar e aberto — tal como o quiseram velhos astrólogos/ /astrónomos, químicos/alquimistas.

O químico Gerard Encausse. «Papus», é considerado, no mundo inteiro, como um dos mais reputados vulgarizadores do Ocultismo. Composta de cerca de cento e sessenta títulos, a sua obra permitiu a um grande número de investigadores encontrar finalmente uma das vias que levam a VIA. O presente livro tem por objectivo pôr em evidência, num reduzido número de páginas, as noções caras aos ocultistas da grande «época papusiana», aqueles a quem Victor-Emile Michelet chamou «Os Companheiros da Hierofania».

Ano: 1.ª Edição de 1976

Editora: Edições 70, Coleção: Esfinge

Páginas: 189

Observações: Como novo.