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Discursos e Práticas Alquímicas Vol. 1
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Discursos e Práticas Alquímicas Vol. 1

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A alquimia é uma prática e um discurso. Pratica-se e textualiza-se. Há uma persistência de traços e de figuras que a tornam reconhecível dentro de uma tradição. Este discurso é bem um representante dos discursos híbridos porque mistura em si o registo utópico, cosmológico, místico, gnóstico, oratorial, laboratorial. Donde a dupla necessidade do controlo dos enunciados, colocado pela veridicção, e da existência de um discurso crítico que faça a análise genética dos textos abordados. Qual o estatuto de veridicção deste discurso? Trata-se de um discurso cognitivo, fantástico, fabuloso, científico? O discurso alquímico, como qualquer outro discurso, há-de respeitar a ética da leitura. É preciso renunciar às interpretações que a obra não pode admitir. Durante séculos, o pensamento hermético provou que o não-respeito dos princípios elementares do racionalismo (e do bom senso) apenas pode ocasionar perturbações e desordens prejudiciais tanto para o indivíduo como para a comunidade. Se submetemos as obras a todas as interpretações possíveis e imagináveis, teremos tudo e nada. Pior ainda se a maior parte dos preconceitos são o fruto de abordagens interpretativas fundadas na suspeita, na sobreavaliação dos índices mais fracos, quando não simplesmente inventados. O discurso alquímico, as mnemotécnicas vertiginosas em que tudo remete para tudo, permitem-nos compreender como determinados utentes deste método se afundaram na confusão mental.

Não perder o anel, essa é a injunção maior que depreendemos do discurso alquímico, que é um discurso sapiencial.

José Augusto Mourão

Ano: 1.ª edição de 2001

Editora: Hugin

Páginas: 270

Observações: Como novo

Hugin