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Alquimia - Significado e Imagem do Mundo
Alquimia - Significado e Imagem do Mundo, Titus Burckhardt
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Pela mão de uma das figuras fundamentais do pensamento tradicional europeu do século XX, um livro que vem revelar o verdadeiro carácter da «arte» alquímica.
À questão de saber porque é que a alquimia sempre existiu em lugares tão distantes entre si quanto o Próximo e o Extremo Oriente, e isto desde há milhares de anos - pelo menos desde meados do último milénio a.C. e, muito provavelmente, desde os tempos pré-históricos -, a grande maioria dos historiadores costuma responder com a tese de que os homens eram regularmente assaltados pela tentação de buscarem converter os metais correntes em ouro e prata, a fim de enriquecerem rapidamente, algo que se foi repetindo até a química empírica do século XVIII ter demonstrado em definitivo a impossibilidade de um metal se poder transformar noutro.
Ora, um tal conceito da alquimia vem a ser desmentido pelo carácter unitário da “arte”, uma vez que a descrição que nos é dada da “Grande Obra” nos textos alquímicos de séculos e ambientes culturais os mais diversos denota possuir determinados traços fundamentais constantes, traços esses que não é possível qualificar de empíricos. Caso a alquimia não passasse de pura fantasia, a sua linguagem surgiria marcada pela arbitrariedade e a insensatez. Porém, a verdade é que, muito pelo contrário, apresenta todas as características de uma autêntica tradição, isto é, de um ensinamento organicamente coordenado. A alquimia não pode por conseguinte ser nem um produto híbrido nem uma espécie de mera casualidade acidental na História da Humanidade, devendo ser antes a proclamação de uma fé profundamente arreigada nas possibilidades do espírito e da alma.
Titus Burckhardt, nascido na Suíça em 1908 e recentemente falecido, fez parte, juntamente com René Guénon, Julius Evola e Frithjof Schuon, do conjunto de ensaístas e estudiosos que no século XX constituíram o núcleo mais importante do «pensamento tradicional» europeu. Especialista em arte e urbanismo islâmicos tradicionais, da sua obra devem ainda destacar-se Vom Wesen heiliger Kunst in den Weltreligionen (1955), Scienza moderna e saggezza tradizionale (1968), Introduction aux doctrínes ésotériques de l’Islam (1969) e Die maurísche Kultur in Spanien (1970).
Ano: 1.º Edição de 1991
Editora: Publicações Dom Quixote, Coleção: Tradição, Biblioteca de esoterismo e estudos tradicionais
Páginas: 225
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